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América Football Club - "Mequinha" completa 93 anos sem festas.

Nesta segunda feira 11/11/2013,  o ”Mequinha” esta comemorando  seu 93º aniversário, visto que o clube rubro foi fundado em 1920.
“Apesar de havermos subido de divisão neste 2013, não temos muito que  comemorar, em virtude das difíceis condições em que os clubes das divisões inferiores do nosso futebol se encontram, mas ainda assim, aguardamos melhores dias não só para o América, mas para todo o futebol cearense em 2014”. Comenta o presidente do clube rubro, Cleston Sousa.  
Um pouco de Historia
Principio do século XX. As famílias abastadas brasileiras enviavam seus filhos para estudarem na Europa, aqui no Ceará não era diferente. No velho continente, a febre era um novo esporte coletivo, organizado pelos ingleses, o futebol.
O paulista Charles Muller já havia difundido o novo esporte em São Paulo, o futebol dava seus primeiros passo no Sul do país, aqui no Ceará ainda nada.
Segundo os historiadores as primeiras demonstrações de futebol ocorridas no nosso estado, foram promovidas pelos ingleses, fossem eles marinheiros de passagem pela terra da luz ou então trabalhadores de empresas britânicas instaladas por aqui. O esporte logo virou mania entre os cearenses, primeiramente com o surgimento dos clubes de brancos e ricos, em seguida com os clubes populares e operários que ajudaram a transformar o futebol no esporte mais popular do estado.
José Silveira
Então em 1903 aconteceu em Fortaleza um dos primeiros jogos de que se têm notícia no estado. Consta que um navio britânico que levava jogadores de futebol para um torneio na Argentina ancorou no porto de Fortaleza. A população local recepcionou com homenagens a tripulação que, em troca, decidiu fazer uma demonstração daquele esporte desconhecido. A partida foi realizada no Passeio Público e foi um enorme sucesso. A partir de então, todos os navios vindos da Europa eram "forçados" a realizarem demonstrações de futebol.
Os primeiros jogadores cearenses
E neste ponto que entra um jovem estudante cearense que estudava na Inglaterra, chamado José Silveira, foi ele quem trouxe a primeira bola para o estado junto com um livrinho de regras, isso em 1904. Logo houve a realização de um jogo entre cearenses e ingleses que agitou toda a cidade. A disputa ocorreu nas vésperas do natal, novamente no Passeio Público, e contou com a presença de toda a elite da sociedade local. Os ingleses ganharam por 2 a 0, o que não foi um resultado tão ruim visto que a maioria dos cearenses jogava o futebol pela primeira vez.
Os cearenses se empolgaram e mantiveram então suas atividades durante todo o ano de 1905 com o nome de Foot-ball Club, sempre disputando jogos no Passeio Público com os tripulantes dos navios de passagem pela cidade.
Por algum motivo ainda desconhecido, o time mudou de nome e passou a se chamar “Clube da Vaca”, no mínimo, mais uma tirada da veia humorística cearense, mas logo em seguida encerrou suas atividades, o que causou um certo hiato na prática do futebol no estado que duraria até 1912.
Com a chegada de jovens “ditos” de "boa família" que estudavam no exterior e no sul do país, por volta de 1912, o futebol passou a ser praticado cada vez mais. Contudo, a prática desse esporte ainda estava restrita às elites. Os primeiros times, ligas e associações que surgiam permitiam a participação apenas dos brancos e ricos. As arquibancadas dos precários estádios eram ocupadas por homens e mulheres vestidos da forma mais elegante possível, já que os jogos eram verdadeiros "eventos sociais”.
Obviamente as classes pobres também eram atraídas pelas emocionantes partidas de futebol e começaram a disputar suas próprias partidas com campo e bola improvisados e regras nada precisas. Surgiram então os times populares de subúrbios, formados por moradores de cada rua, como os rivais da "24 de Maio" e da "Barão do Rio Branco".
Os primeiros craques "de cor" começaram a chamar a atenção dos clubes das elites. Muitos eram contra a participação de negros e mulatos, mas aos poucos os clubes acabaram cedendo diante de tanto talento e convidando-os a participarem de seus times. Isso não significou, infelizmente, o fim do racismo: os jogadores brancos costumavam ser excessivamente violentos quando jogavam contra jogadores mestiços.
Junto com o aumento do número de clubes, aumentaram também as confusões. Frequentemente havia brigas por causa de times que marcavam jogos no mesmo local, visto que na época eram poucos os lugares aptos à realização do desporto, como a Praça Clóvis Beviláqua (então Praça de Pelotas), Praça da Estação, Praça da Lagoinha, Praça Fernandes Vieira e Largo da Alfândega.
Para organizar melhor o esporte local criou-se, em 1915, a Liga Metropolitana Cearense de Futebol, sob a presidência de Alcides Santos. Prova de que o futebol ainda era bastante elitista é o fato de que, apesar do grande número de times que existiam na época, apenas quatro times participaram do primeiro campeonato da Liga (Ceará, Maranguape, Rio Negro e Stella, todos formados por "bons moços").
Em 1920 aconteceu o primeiro Campeonato Cearense de Futebol, organizado pela Associação Desportiva Cearense, instituição depois denominada Federação Cearense de Desportos e que hoje se chama Federação Cearense de Futebol.
A fundação do “Club”
Foi então neste ano que a categoria infanto-juvenil do Ceará Sporting Club, que apesar da conquista do tetracampeonato em 1919, não tinham espaço nos treinamentos, nas reuniões e nas comemorações dos adultos. Cansados desse tratamento, em 1920 os garotos alvinegros marcaram uma reunião e em 11 de novembro, na casa do líder do movimento – Juvenal Pompeu Magalhães, o tema foi calorosamente discutido, ao final, por unanimidade, ficou decidida a dissidência com todo o grupo infanto-juvenil deixando o Ceará Sporting Club e, como consequência, criando um novo clube a partir daquele dia. Então na mesma ocasião já foram feitas importantes decisões como às cores da camisa, a eleição do presidente e o nome da nova agremiação, América Football Club.
O grupo fundador da “Águia” tinha Acrísio Faria de Miranda, Aluísio Gondim Ribeiro, Aníbal Câmara Bonfim, Dagoberto Rodrigues, Antônio Benício Girão, Miguel Aguiar Picanço Filho, Crisanto Moreira da Rocha, além do próprio Juvenal Pompeu.
O primeiro presidente, escolhido unanimemente pelos presentes, foi Acrísio Faria de Miranda, que depois se tornaria político de renome e importância na história do nosso Estado.
Na época da fundação do América Football Club, a população do Ceará era de 1. 315. 828 habitantes e da capital era de 78.221 habitantes. O Governador do estado era Justiniano de Serpa, o prefeito de Fortaleza era Rubens Monte e o Arcebispo de Fortaleza era D. Manuel da Silva Gomes.
A trajetória
Nestes 93 anos de vida o “Mequinha” escreveu seu nome na história do futebol cearense marcando sua trajetória com singulares e impares conquistas. O primeiro titulo veio em 1935. Neste ano sete clubes Organizados pela ADC – (Associação Desportiva Cearense) disputaram o campeonato cearense de futebol. Foram eles:
América- América Football Club              
Argentino-Sport Club Argentino             
Ceará-Ceará Sporting Club         
Duque de Caxias-Duque de Caxias Foot-Ball Club           
Flamengo-Flamengo Foot-Ball Club       
Fortaleza-Fortaleza Esporte Clube         
Maguary (SC) - Sport Club Maguary
Ao final do certame, confira a colocação:
01º América Futebol Clube - Fortaleza
02º Sport Club Maguari - Fortaleza
03º Ceará Sporting Club - Fortaleza
04º Flamengo Foot-ball Club - Fortaleza
05º Duque de Caxias Foot-ball Club - Fortaleza
06º Fortaleza Esporte Clube - Fortaleza
07º Sport Club Argentino – Fortaleza
Obs.1. O Argentino abandonou o campeonato no seu início.
Obs.2. O Duque de Caxias foi fundado no 23º Batalhão de Caçadores do Exército brasileiro.
Além do titulo o América também teve o Artilheiro do torneio o atacante Mundico (América) que marcou 11 gols. Este atleta foi artilheiro do futebol cearense por mais três anos seguidos 1936 – pelo (Maguari) com 9 gols, em 1937 pelo (Fortaleza) novamente com 9 gols e 1938 novamente pelo Fortaleza quando marcou28 gols. Esta certamente foi um dos primeiros ídolo do nosso futebol.


SEGUNDO TITULO
Em 1966 veio o segundo titulo estadual do “Mequinha”. Confira a vitoriosa campanha rubra.
1º Turno
24/04/1966 - Domingo
América               1-0         Calouros do Ar                                                
08/05/1966 - Domingo
Ceará    1-1         América                                                             
15/05/1966 - Domingo
América               0-0         Ferroviário                                                       
05/06/1966 - Domingo
Fortaleza             0-0         América                                                             
15/06/1966 - Quarta
América               3-1         Nacional                                                            
22/06/1966 - Quarta
América               2-1         Calouros do Ar                                                
03/07/1966 - Domingo
Ceará    1-1         América                                                             
17/07/1966 - Domingo
América               4-2         Ferroviário                                                       
24/07/1966 - Domingo
América               3-0         Fortaleza                                                           
03/08/1966 - Quarta
América               1-0         Nacional                                                            
Classificação
Equipe                              PTS   J   V   E   D  GP  GC  SG    MPTS
 1.América                         16  10   6   4   0  16   6  10   1.600
2.Fortaleza                         15  10   6   3   1  16   8   8   1.500
 3.Ceará                              11  10   3   5   2  12  13  -1   1.100
 4.Calouros do Ar              08  10   3   2   5  10  11  -1   0.800
 5.Ferroviário                     07  10   1   5   4  11  15  -4   0.700
 6.Nacional                         03  10   1   1   8   8  20 -12   0.300
 2º Turno
 21/08/1966 - Domingo
América               3-1         Nacional                                                            
11/09/1966 - Domingo
América               1-1         Ferroviário                                                       
18/09/1966 - Domingo
América               1-0         Calouros do Ar                                                
28/09/1966 - Quarta
Calouros do Ar  1-1         Ferroviário                                                       
02/10/1966 - Domingo
Ceará    3-0         América                                                             
16/10/1966 - Domingo
América               3-2         Fortaleza                                                           
23/10/1966 - Domingo
América               1-0         Ferroviário                                                       
09/11/1966 - Quarta
América               5-2         Calouros do Ar                                                
12/11/1966 - Sábado
América               3-1         Fortaleza                                                           
20/11/1966 - Domingo
América               2-0         Nacional                                                            
27/11/1966 - Domingo
América               0-0         Ceará                                  
América campeão  do 2o turno e estadual         
Classificação
Equipe                              PTS   J   V   E   D  GP  GC  SG    MPTS
 1.América                        16  10   7   2   1  19  10   9   1.600
 2.Ceará                             12  10   5   2   3  12   8   4   1.200
 3.Nacional                        11  10   5   1   4  14  13   1   1.100
 4.Ferroviário                    08  10   2   4   4  10  13  -3   0.800
 5.Calouros do Ar              07  10   2   3   5  10  15  -5   0.700
 6.Fortaleza                        06  10   2   2   6  13  19  -6   0.600
 Artilheiro
Croinha (Fortaleza) 15 gols
 Classificação Final
01.América
02.Ceará
03.Fortaleza
04.Calouros do Ar
05.Ferroviário
06.Nacional
 Pontuação Final
Equipe                              PTS   J   V   E   D  GP  GC  SG    MPTS
 1.América                           32  20  13   6   1  35  16  19   1.600
 2.Ceará                               23  20   8   7   5  24  21   3   1.150
 3.Fortaleza                         21  20   8   5   7  29  27   2   1.050
 4.Calouros do Ar               15  20   5   5  10  20  26  -6   0.750
 5.Ferroviário                       15  20   3   9   8  21  28  -7   0.750
 6.Nacional                          14  20   6   2  12  22  33 -11   0.700

A base do time naquele ano era: Pedrinho, Ribeiro, Cícero. Ninoso e Vila Nova; Luciano Frota ou Osmar, e Loril: Pinha, Zé Gerardo Wilson e Baybe. Compunha o elenco, ainda, os atletas Milton Bailarino e Fernandinho. No ano seguinte contratou Mozart e Da Silva, para reforçar a equipe na Taça Brasil, quando colocou 40 mil pessoas no Estádio Presidente Vargas, no jogo em que foi eliminado pelo Náutico, de Recife.
Marcílio Browne e Aécio de Borba, foram os  dois baluartes da diretoria do vitorioso campanha  do América.
Foi num tempo em que o clube vermelho e branco também dominou no basquete e futsal. Dirigiam o América: Marcílio Browne, Aécio de Borba, Lívio Amaro e Zé Lino da Silveira.

No futsal, mesmo estando ausente do campeonato adulto desde 1969, ainda permanece como o segundo clube a ter mais títulos na modalidade. Foi campeão cearense nos anos 1957, 1958, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968 e 1969. Dentre seus craques, destaco Fernandinho e Zé Milton.
1968. Time de futsal do América. Da esquerda pra direita. Em pé: Fernandinho e Zé Milton. Agachados: Cacá, Plácido e Zé Frota.
Em 1997, no futebol, o clube foi rebaixado para a Segunda Divisão e nunca mais voltou à elite estadual.
Além do futebol, o América Football Clube manteve atividades em outros esportes coletivos como basquetebol, Futsal e voleibol.
Títulos em outros esportes
 Campeão Cearense de Basquetebol:
No basquete, formou uma equipe de primeira linha, tendo como titulares os irmãos Chico Barbosa, Keké e Zé Flávio, mais o Olavo Pimenta e  Benjamin Moreira. Foi campeão cearense nos anos 1962, 1963, 1964, 1966 e 1967.
Campeão Cearense de Futsal Adulto: 1955, 1961, 1964, 1965, 1966,1967, 1968,1969.
Foi num tempo em que o clube vermelho e branco também dominou no basquete e futsal. Dirigiam o América: Marcílio Browne, Aécio de Borba, Lívio Amaro e Zé Lino da Silveira.
No futsal, mesmo estando ausente do campeonato adulto desde 1969, ainda permanece como o segundo clube a ter mais títulos na modalidade. Foi campeão cearense nos anos 1957, 1958, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968 e 1969. Dentre seus craques, destaco Fernandinho e Zé Milton.
Campeão Cearense de Voleibol Adulto: 1965 1966,1967
Destaques
Vice-campeão Cearense de Futsal Adulto: 1956
Vice-Campeão Cearense de Futsal Juvenil: 1966, 1967, 1968,1969.
Vice-Campeão Cearense de Futsal mirim: 1972
Vice-Campeão Cearense de Voleibol Adulto: 1964,1968 1969
No futebol além dos dois estaduais já citados a equipe americana conquistou outros títulos em outros certames e categorias como:
Títulos do futebol
Campeonato Cearense: 2 vezes (1935 e 1966).
Torneio Início do Ceará: 6 vezes (1924, 1950, 1956, 1957, 1963 e 1970).
Campeão Cearense Aspirante: 1937,1939 e 1948
Campeão Cearense Infantil: 1921 1922 e 1940
Campeão Cearense Juvenil: 1933
Destaques
Vice-campeão Cearense: 1933, 1934, 1940, 1943, 1948, 1954
Taça Brasil Norte: 1967.
Vice-Campeão Cearense Aspirante: 1949
Vice-Campeão Cearense Infantil: 1925,1928
Vice-Campeão Cearense Juvenil: 1929
Mascote
Águia, mascote do América a partir da década de 90.
O mascote do América é a Águia, que a partir da década de 90 virou o mascote oficial do clube, em substituição ao Diabo, o mascote anterior.
Ranking do Campeonato Cearense
O Ranking da Federação Cearense de Futebol engloba todas as três divisões e usa os seguintes critérios de pontuação:
Critérios utilizados na primeira divisão: 1° 30 pontos; 2° 29 pontos; 3° 28 pontos; 4° 27 pontos; 5° 26 pontos; 6° 25 pontos; 7° 24 pontos; 8° 23 pontos; 9° 22 pontos; 10° 21 pontos. Na segunda divisão os critérios começam com 20 pontos para o campeão, diminuindo um ponto por colocação até o 10° colocado que fica com 11 pontos. Na terceira divisão segue o mesmo critério, iniciando com 10 pontos para o campeão até 01 ponto para o 10° colocado.
Clubes que nunca ficaram entre os 10 primeiros classificados em uma edição do Campeonato (das três divisões) não entram no ranking.
Ranking referente ao campeonato de 1920 até o finalizado em 2008.
Clas. - Clube       Pontos Partic.   Média
1°. - Ceará Sporting Club (Fortaleza)       2.514     88           28,6
2°. - Fortaleza Esporte Clube (Fortaleza)              2.508     87           28,8
3°. - Ferroviário Atlético Clube (Fortaleza)           1.956     71           27,5
4°. - América Futebol Clube (Fortaleza)                1.667     74           22,5
Presidente atual: Cleston Sousa Santos
O maior ídolo rubro
Canhoteiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informações pessoais
Nome completo              José da Ribamar de Oliveira
Data de nasc.    24 de setembro de 1932
Local de nasc.    Coroatá, MA, Brasil
Posição                Ponta-esquerda
Nacionalidade   brasileiro
Falecido em       16 de agosto de 1974 (41 anos) em São Paulo, SP, Brasil
O maranhense Canhoteiro iniciou sua carreira profissional atuando pelo América de Fortaleza em 1949, chegando pouco depois à seleção cearense. Foi para o São Paulo em abril de 1954, onde se projetou para o futebol, comprado por cem mil cruzeiros. Sua estreia foi contra o Corinthians, time do zagueiro Idário, que foi talvez quem mais sofreu com seus dribles. Canhoteiro chegou para substituir Teixeirinha e foi campeão do Torneio Jarrito, no México em 1955, da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, e Paulista, em 1957, ao lado de Zizinho. Esteve três vezes na seleção brasileira: no Sul-Americano Extra de Lima, na Taça Oswaldo Cruz e na excursão preparatória para a Copa do Mundo de 1958.
Ele disputou 415 partidas pelo Tricolor paulista e marcou 103 gols. Tomou parte no jogo de inauguração do Morumbi em 1960, contra o Sporting de Lisboa. Sofreu uma séria contusão em um lance casual com o jogador Homero, do Corinthians. Após a contusão seu futebol não era mais o mesmo. Foi vendido ao futebol mexicano em 1963 para jogar no Nacional e no Toluca. Ficou lá por três anos e voltou para o Brasil, já fora de suas melhores condições físicas , para encerrar a carreira no Nacional, de São Paulo, e no Saad, de São Caetano do Sul.
Pela seleção brasileira Canhoteiro participou de dezesseis partidas, marcando apenas um gol, justamente na sua estreia contra o Paraguai no Pacaembu em 17 de novembro de 1955. Supostamente devido ao seu estilo de vida boêmio também por um medo estrondoso de avião, não foi convocado para a Copa do Mundo de 1958 as vésperas do embarque para a Suécia. Para o seu lugar foi chamado Zagallo. Canhoteiro até então era titular absoluto da seleção que disputaria a Copa. Depois disso, ele nunca mais foi convocado para defender a seleção brasileira.
Canhoteiro foi cortado (e não convocado) às vésperas do embarque para a Suécia, perdendo a posição para seus até então reservas Pepe e Zagalo, que haviam sido convocados juntamente com ele. Canhoteiro foi convocado e jogou outras vezes, como contra a Inglaterra, em 13 de maio de 1959, quando o Brasil venceu por 2 a 0, com gols de Julinho e Henrique. Garrincha não pôde jogar e em seu lugar entrou Julinho (Júlio Botelho), que recebeu uma das mais ruidosas vaias da história do Maracanã, que minutos depois se curvava a Julinho, aplaudindo-o por sua magnífica exibição, aberta por dribles e fintas desconcertantes em ingleses, por um gol, aos sete minutos e, depois de entortar seus marcadores, aos 12 minutos dar o passe para Henrique fazer o segundo. O Brasil jogou com Gilmar, Djalma Santos, Beline, Orlando e Nilton Santos; Dino Sani e Didi; Julinho, Henrique, Pelé e Canhoteiro. Técnico Vicente Feola.
São Paulo Futebol Clube
Seleção Brasileira - Campeonato Sul-Americano de 1956
Seleção Brasileira - Campeonato Sul-Americano de 1957 (2º Lugar)
História
Clubes
Títulos
América (CE): 1949 - 1954
São Paulo: 1954 - 1963
Chivas Guadalajara: 1963 - 1965
Toledo-PR: 1965 - 1965
Nacional (SP): 1966 - 1966
Saad: 1967 - 1967
Um Garrincha pela esquerda
Quando esteve no São Paulo, em 1957, o meia carioca Zizinho não se conformava que, a apenas 400 quilômetros de distância do Rio de Janeiro, pudesse existir um fenômeno desconhecido como o ponta-esquerda Canhoteiro. Nas palavras do próprio Zizinho, Canhoteiro foi "melhor que o próprio Garrincha". Dono de uma habilidade fantástica, ele era capaz de ganhar apostas controlando uma moeda na ponta do pé e colocando-a no bolso da camisa sem usar as mãos. Em campo, conseguia repetir essas proezas, levando à loucura os marcadores da época, como o corintiano Idário ou o palmeirense Djalma Santos.
"Então, você já sabe: uma jogada ganho eu, a outra ganha você", costumava dizer a eles, brincalhão, toda vez que entrava em campo.
Foi assim em quase todas as 415 partidas que Canhoteiro disputou pelo São Paulo, marcando 102 gols. Além do drible desconcertante, era capaz de desferir cabeçadas certeiras, chutes rasos, sempre fora do alcance do goleiro, e distribuir passes perfeitos. Mas, por conta da irreverência, pouco fez com a camisa da Seleção, além de um único gol em dezesseis jogos. É que Canhoteiro sofria de um terrível medo de avião, levando semanas para se recuperar após cada viagem. Em uma partida contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista de 1960, Canhoteiro foi atingido involuntariamente pelo zagueiro Homero. O joelho teve de ser operado duas vezes, e ele nunca mais foi o mesmo.
Depois do São Paulo (do qual se despediu em um outro jogo contra o Corinthians, com derrota por 3 x 0, no dia 4 de agosto de 1963), Canhoteiro jogou no México e nos pequenos Nacional, da capital, e Saad, na época sediado em São Caetano do Sul.
Em 1997, no futebol, o clube foi rebaixado para a Segunda Divisão, em 2004 nova decepção o clube rubro cai para a terceira divisão e nunca mais voltou à elite estadual .
Mequinha hoje
Neste 2013 0 Mequinha sobe um degrau em busca de seu retorno à elite cearense , após firmar parceria com o Grêmio Recreativo Pague Menos, clube dos funcionários da rede de Farmácia do mesmo nome. Neste próximo sábado 16, o clube rubro poderá conquistar mais um titulo ,o de campeão da série C cearense de 2013 , diante do Barbalha no Estádio  Presidente Vargas, palco de todas as conquistas rubras ao longo destes 93 anos.
Parabéns Mequinha!


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